Alguns
estudiosos afirmam que a Revolução Industrial e a Segunda Guerra Mundial foram
responsáveis pela destruição de diversos monumentos que faziam parte da
história de determinados países. Por meio de afirmações desse tipo, é possível
verificar que, desde o século passado, as sociedades e governos passaram a ter
uma preocupação maior com o patrimônio que conceitualmente tratamos como um
conjunto de bens de um determinado território. E, esta preocupação passou a
ganhar força na Europa, porque geógrafos, ecologistas e biólogos perceberam que
monumentos arquitetônicos milenares estavam ameaçados de deterioração pela
quantidade de pessoas que visitavam seu interior.
Com isso, criou-se um interesse maior em preservar para saber interpretar o patrimônio das localidades, garantindo, assim, sua manutenção e continuidade por diversas gerações, a fim de que estes sejam considerados bens patrimoniais de uma nação, como analisa Pelegrinni:
Com isso, criou-se um interesse maior em preservar para saber interpretar o patrimônio das localidades, garantindo, assim, sua manutenção e continuidade por diversas gerações, a fim de que estes sejam considerados bens patrimoniais de uma nação, como analisa Pelegrinni:
Parece haver uma
grande tendência a se considerarem dignos de preservação apenas artefatos
(desde pequenos objetos até conjuntos representativos como uma cidade ou parte
dela) de épocas passadas; “coisas velhas” como se diz. Mas no permanente
processo cultural em que todos estamos inseridos é importante o registro tanto
de facetas passadas, como de atuais. Integrantes do complexo sociocultural.
Contendo um valor simbólico no contexto da sociedade em que ocorrem, os traços
culturais devem ser tratados e registrados como bens patrimoniais. (2001, p.
95)
O patrimônio das
Cidades, no entanto, foi dividido entre Natural
e Cultural. Este último passou a
ter conceitos mais amplos, na medida em que se foi desenvolvendo o conceito de
Cultura.
O patrimônio cultural pode ser:
- material (arquitetura, construções históricas, peças de museus, etc.)
e
- imaterial (legados culturais de uma sociedade: todos os hábitos, costumes, crenças, comportamentos, danças, folclores, rituais religiosos, de culinária e artesanato, por exemplo).
Por meio desses legados
culturais é que a história das nações pode ser contada e transmitida e, não
sendo preservadas ou bem interpretadas essas heranças culturais, estas podem
vir a perder-se em meio às evoluções sociais, culturais e econômicas que
influem no crescimento e na administração das grandes cidades.
* Texto adaptado de: Ana Carla Nunes
(acnpereira@hotmail.com)
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